Google ficando pra trás? A nova Alexa+ já chegou - e neste artigo, vamos te mostrar 5 funções insanas da poderosa IA da Amazon. Confira!
Google ficando pra trás? A nova Alexa+ já chegou – e neste artigo, vamos te mostrar 5 funções insanas da poderosa IA da Amazon. Confira!
Nesta quarta-feira (26), a Amazon revelou ao mundo que a nova versão da Alexa, agora impulsionada por inteligência artificial, está quase pronta para o lançamento.
O Alexa+ será disponibilizado para alguns usuários selecionados a partir de março, com um valor mensal de US$ 19,99 (cerca de R$ 100), mas será gratuito para assinantes do Amazon Prime.
Um detalhe importante: qualquer dispositivo compatível com Alexa poderá rodar a nova versão, e em breve a IA também estará disponível em navegadores e em um novo aplicativo para celular.
O evento de anúncio do Alexa+ não foi transmitido ao público, mas a imprensa teve a chance de participar e ver algumas demonstrações do novo assistente em ação. Aqui estão as cinco funções mais impressionantes!
A grande inovação do Alexa+ é a capacidade de manter diálogos naturais, sem precisar reformular cada pergunta para ser entendido corretamente. Quem já usou versões antigas da Alexa ou assistentes como a Siri sabe que é preciso falar de forma específica para obter uma resposta útil.
Com o Alexa+, a conversa flui muito melhor. Em demonstrações ao vivo, a assistente conseguiu dar dicas para falar em público, analisou o desempenho do time Boston Red Sox na temporada e até lembrou restrições alimentares de um contato do usuário.
Outro detalhe impressionante: mesmo quando não entendia uma palavra ou nome corretamente, a IA ainda conseguia responder de forma lógica e contextualizada.
A Amazon apostou forte na automação de tarefas para o Alexa+, incluindo redação e envio de mensagens e e-mails. Embora não seja uma função revolucionária, a demonstração mostrou como isso pode ser prático.
Durante a apresentação, um dos palestrantes conseguiu reservar uma mesa em um restaurante, chamar um Uber para um amigo e enviar uma mensagem com os detalhes da reserva – tudo por comandos de voz, em segundos.
Claro, essas são coisas que qualquer um pode fazer manualmente, mas se você gosta de agilidade, o Alexa+ pode facilitar bastante. Só não exagere, porque seus amigos provavelmente preferem conversar com você, e não com um robô.
Outra funcionalidade interessante do Alexa+ é sua capacidade de receber, armazenar e analisar documentos.
Por exemplo, você pode fazer upload do calendário de jogos do time do seu filho e depois perguntar: “Alexa, quando e onde é o próximo jogo?”. A assistente usará as informações enviadas para responder.
Durante a demonstração, um palestrante fez upload das regras de sua associação de moradores e perguntou se poderia instalar painéis solares em casa. Em vez de precisar procurar a resposta em um documento cheio de juridiquês, o Alexa+ respondeu em segundos.
A questão é: e se a IA errar? A imprensa não viu isso acontecer na apresentação, mas é algo que inevitavelmente vai acontecer.
Sabe quando você lembra só um trecho da música ou de uma cena do filme, mas não consegue lembrar o nome? O Alexa+ pode ajudar.
Em uma demonstração, um apresentador conseguiu encontrar a música “Shallow“, de Nasce Uma Estrela, apenas pedindo “aquela música que o Bradley Cooper canta em dueto”. Outro teste mostrou a assistente localizando músicas que samplearam “In the Air Tonight”, de Phil Collins.
Mas o momento mais impressionante foi quando a Alexa+ localizou a cena exata em que “Shallow” toca no filme e abriu o Prime Video diretamente no ponto certo.
Se você tem habilidade com o Google, pode encontrar essas informações por conta própria. Mas não deixa de ser útil ter uma alternativa mais rápida.
Todas as funções mencionadas até aqui têm sua utilidade, mesmo que algumas incentivem a preguiça. Mas essa última… digamos que me deixou um pouco preocupado.
O Alexa+ pode assumir algumas funções que tradicionalmente cabem aos pais. Um dos exemplos mostrados foi a criação automática de histórias infantis, baseadas em comandos de voz, com imagens geradas por IA (que, como esperado, têm aquele visual genérico e sem alma).
Outro recurso destacado foi um vídeo onde crianças perguntavam coisas aleatórias, como: “Peixes sentem solidão?”. Essas são perguntas que normalmente as crianças fazem para os pais, mas agora podem ser respondidas por um chatbot.
Será que isso é realmente positivo? Pode ser conveniente para alguns, mas, no fim das contas, talvez seja melhor os pais continuarem assumindo essa parte. Se não for o seu caso, pelo menos saiba que o Alexa+ pode dar conta do recado.
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