A Lua fascina a humanidade desde o início dos tempos, continuando a ser um espetáculo atraente que vale a pena registrar. Porém, tirar fotos de nosso vizinho celeste requer um pouco de conhecimento sobre técnicas, ferramentas e o momento certo. Este guia vai ajudar você a aprender como fotografar a Lua. Com os avanços em […]
A Lua fascina a humanidade desde o início dos tempos, continuando a ser um espetáculo atraente que vale a pena registrar. Porém, tirar fotos de nosso vizinho celeste requer um pouco de conhecimento sobre técnicas, ferramentas e o momento certo. Este guia vai ajudar você a aprender como fotografar a Lua.
Com os avanços em fotografia e tecnologia mobile, a astrofotografia se popularizou. A Lua é um dos objetos celestes mais fotografados, e não é à toa: é um ótimo ponto de partida.
Embora pareça um alvo simples, há algumas técnicas para fotografar a Lua em suas diversas fases. Você também pode conferir nosso guia sobre como fotografar uma superlua.
Tudo o que você precisa é de uma câmera DSLR ou mirrorless com uma lente telefoto — ou até um dos melhores celulares para astrofotografia. A tecnologia melhora constantemente, e o segredo para conseguir um bom clique com o celular é mantê-lo o mais firme possível.
Se você quer fotos nítidas da Lua, vai precisar investir em uma das melhores câmeras para astrofotografia. Com uma boa lente e um tripé resistente, você estará tirando imagens de qualidade em pouco tempo.
Há várias frentes a explorar na fotografia lunar, cada uma exigindo lentes e técnicas específicas. Abaixo estão algumas áreas populares:
Você não precisa necessariamente da câmera mais recente para fotografar bem a Lua; qualquer DSLR com sensor APS-C (“crop”) ou full-frame funcionará. Mas se você busca a melhor nitidez, um sensor full-frame costuma ser a opção mais indicada.
Vale a pena pesquisar no mercado uma boa lente com ótica de qualidade. A escolha da lente depende do que você quer fotografar. Uma distância focal entre 50 e 100 mm serve para incorporar a Lua em paisagens, enquanto uma lente com pelo menos 400 mm é necessária para capturar os detalhes sutis da superfície lunar.
Embora a Lua seja tentadora para fotografar em suas fases mais cheias, é possível obter imagens bem interessantes em qualquer fase em que seja visível o “terminador lunar” — a divisão entre o dia e a noite na Lua.
Ele pode surgir em diferentes fases (da crescente à gibosa), realçando a topografia irregular, como crateras sombreadas, áreas altas mais claras e vales escuros.
Além do equipamento fotográfico, vale a pena usar os melhores apps para explorar o céu noturno para planejar sua sessão de fotos da Lua, descobrir onde ela estará no céu e conferir os horários de nascer e pôr da Lua.
Também é essencial um tripé firme e estável, de design leve, mas robusto o suficiente para aguentar lentes telefoto mais pesadas, e fácil de montar ou desmontar. O Benro Tortoise 24C é um bom exemplo de tripé confiável, portátil e ergonômico.
Se possível, fuja de lentes baratas e de baixa qualidade. A diferença entre uma imagem de alta e de baixa qualidade muitas vezes se deve à qualidade do vidro.
Uma boa lente reduz defeitos como aberração cromática, vinhetas e imagens sem nitidez. Bordas de alto contraste podem apresentar cores espúrias se a lente não corrigir adequadamente diferentes comprimentos de onda de luz.
Um disparador remoto ou cabo de controle de obturador é recomendado — mas não obrigatório — para fotografar a Lua. Você pode usar o temporizador da própria câmera para ter um atraso suficiente e evitar tremores na hora de disparar.
Para imagens da Lua em cenários terrestres, não importa se você está em um lugar totalmente escuro ou em uma região com poluição luminosa.
Porém, naturalmente, áreas de céu escuro oferecem uma cena mais natural. Seguindo as dicas anteriores, use um tripé firme para evitar vibrações na câmera ao fotografar.
Em seguida, ajuste a composição da cena com técnicas fotográficas básicas, como a regra dos terços e linhas de guia, pensando na narrativa que quer contar.
Uma distância focal entre 12 e 50 mm é ideal para incluir a Lua em paisagens. Use uma abertura entre f/1.8 e f/4 e um ISO baixo, entre 100 e 400, para captar uma cena mais escura em relação à Lua, que é naturalmente muito brilhante. Assim, você não precisa usar um ISO alto e gerar mais “ruído” na imagem.
Dependendo do modo de disparo, você pode usar autofocus para fotografar a Lua, mas nem sempre isso é recomendado na astrofotografia.
A regra geral é ter controle total, optando por foco manual. Com o autofocus, você não garante o ponto ideal da lente, enquanto o movimento de vai e vem do anel de foco permite refinar o ajuste.
Use o “zoom digital” do visor da câmera para localizar um ponto de foco, como a “borda” iluminada da Lua ou um ponto mais claro, como uma cratera ou um mar lunar.
Dependendo da fase lunar, a Lua pode ser fotografada em qualquer momento desde seu nascer até seu pôr, em um determinado dia — desde que o clima colabore.
Quando a Lua está cheia, ela nasce no momento em que o Sol se põe, adicionando um pouco de luz diurna à foto, o que diminui a velocidade do obturador.
Nas fases em que a Lua está minguante ou crescente, ela pode ser fotografada na claridade do amanhecer ou entardecer, abrindo oportunidades para registrar o fenômeno do “brilho de cinzas”.
Às vezes, a Lua aparece próxima de outros planetas (chamados de “conjunções”) — e, em alguns pontos do globo, esses planetas podem até ficar escondidos atrás da Lua (evento chamado de “ocultação”).
Esses momentos rendem imagens bastante marcantes e ajudam a mostrar a verdadeira dimensão de nosso Sistema Solar e do que existe além.
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