A atualização do Google para o app Find My Device, que adiciona a guia “Pessoas” para exibir contatos que compartilharam sua localização com você (e vice-versa), já está disponível para usuários de Android.

A empresa anunciou o recurso no início do mês, junto com a “March Pixel Drop”, e ele começou a ser liberado esta semana, conforme notado pelo site 9to5Google.

Com essa novidade, você agora vê, em tempo real, a localização de contatos aprovados em um mapa, logo acima de uma lista que mostra endereços das posições atuais, distância em relação a você e o horário da última atualização dessas informações.

Embora o Google Maps já permitisse gerenciar compartilhamento de localização e acompanhar contatos confiáveis, o Find My Device agora facilita o acesso a esses dados, apresentando-os de forma mais clara.

Na aba “Pessoas”, você pode ver quais contatos compartilharam localização com você e para quem você compartilhou a sua. Também é possível alternar entre contas do Google e ajustar configurações de compartilhamento de localização dentro do próprio app, usando o menu no canto superior direito.

A atualização chega quase um ano depois do lançamento do Find My Device, aproximando o serviço do que a Apple oferece no app Find My.

Google vai remover o Assistente da maioria dos celulares ainda este ano

Os dias do Google Assistente estão contados. Na sexta-feira, a empresa anunciou que todos os dispositivos Android passarão a usar o Gemini como assistente padrão e que “o Google Assistente clássico não estará mais acessível na maioria dos dispositivos móveis.”

A empresa planeja migrar mais dispositivos móveis do Assistente para o Gemini em 2025 e pretende “atualizar tablets, carros e dispositivos conectados ao celular, como fones de ouvido e relógios”, para o novo assistente de IA. É provável que isso inclua outras plataformas, como iOS.

Apesar de a casa conectada não parecer um foco do Google ultimamente, a empresa reafirmou o plano de usar o Gemini para oferecer uma nova experiência em caixas de som, telas inteligentes e aparelhos de streaming.

A única forma de realmente evitar a aposentadoria do Google Assistente é ter um dispositivo que não atenda aos requisitos mínimos para rodar o Gemini: Android 10 ou superior e, no mínimo, 2 GB de RAM. Se o seu aparelho cumpre esses critérios, prepare-se para dar adeus ao Assistente antigo.

Para quem presta atenção, os indícios de que o Assistente seria deixado de lado já existem há um tempo. O Google lançou a linha Pixel 9 com o Gemini como padrão, em vez do Assistente — e como os Pixels geralmente são grandes vitrines do ecossistema do Google, isso foi um sinal de alerta.

A empresa também vem adicionando ao Gemini habilidades básicas do Assistente ao longo do tempo, provavelmente para tornar essa transição mais fácil.

Não está claro em que momento a mudança acontecerá, mas faz sentido que qualquer aparelho com Android 16 use o Gemini, em vez do modelo do ano anterior.

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